Palavras Domesticadas

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terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Jack Kirby, Um Gênio dos Quadrinhos


Tenho lido notícias sobre a nova adaptação de dois personagem de quadrinhos para o cinema: Capitão América e Thor, e fica cada vez mais evidente a inventividade de um dos grandes criadores de super-heróis - Jack Kirby. De sua galeria de personagens podemos ainda citar outro que foi adaptado para o cinema com grande sucesso: O Homem de Ferro.
Esses super-heróis, dentre outros, faziam a alegria de muitas crianças e adolescentes , que como eu se encantavam com os super-heróis da Marvel Comics, que além dos desenhos na tevê, tinham seus gibis, que no Brasil eram publicados pela editora EBAL. Lembro que assistia aos desenhos dos Super-Heróis Marvel no programa do Capitão Aza (era com Z mesmo), na extinta TV Tupi, do Rio, diariamente a partir das três e meia da tarde. Cada dia da semana era dedicado a um super-herói: na segunda- Capitão América, terça - o Príncipe Submarino, quarta - Homem de Ferro, quinta - O Incrível Hulk e sexta - o Poderoso Thor, que era meu favorito.
Lembro até das músicas-temas de alguns super-heróis:

Hulk
Pobre Bruce Banner, por lindo como entrou
Exposto a raios gama no feio Hulk virou
Verde monstro, é incompreendido
Grosso, massa, luta por ser querido
Na fossa vive o Hulk

Namor, o Príncipe Submarino
Ele é o Rei dos Mares
Meio peixe, meio homem
Também domina os ares
Nobre Submarino
Real Namor
Dos mares o Senhor


Thor
Onde o arco-iris é ponte
Onde vivem os imortais
Do trovão é o deus guarda mor
O barra limpa é o grande Thor

Homem de Ferro
Tony Stark tira onda
Que é cientista espacial
Mas também é Homem de Ferro
Elétrico, atômico, genial
Dura armadura
Homem de Ferro
É lenha pura
Homem de Ferro


Jack Kirby, que junto com outro importante nome dos quadrinhos, Stan Lee, foi responsável por praticamente toda a estética dos quadrinhos a partir dos anos 50, deu início ao Universo Marvel com a criação do Quarteto Fantástico, que representou na época uma revolução nos quadrinhos. Após terminar a parceria com Lee, Kirby continuou atuando por conta própria, até 1963, quando por problemas de saúde, diminuiu seu ritmo de trabalho.
Nos anos 50, em virtude do código de ética, que passou a exercer uma censura sobre as publicações de quadrinhos juvenis, Kirby acabou criando, sem querer, o gênero de quadrinhos românticos com a série Young Romance, que acabou influenciando a Pop-Art nos anos 60.
Kirby, faleceu em 6 de fevereiro de 1994, de ataque cardíaco, aos 77 anos. Naquele mesmo mês, ele tinha voltado a produzir, após dez anos longe do mundo dos quadrinhos. Phanton Force foi seu último trabalho.

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