Sei lá, mas acho que já li sobre os Rolling Stones tanto ou mais do que os ouvi. São centenas de matérias em revistas, algumas até especiais só com a banda, muitas matérias em jornais, devidamente guardadas, além de livros, alguns até nem lidos ainda. Isso pra não falar em documentários sobre a banda, que já assisti a alguns.
Satisfaction, que eu me recorde, foi um dos primeiros rocks que ouvi, quando era criança, mas só mais tarde, já adolescente, é que eu vim saber que aquela música era dos Rolling Stones. Naquela época para mim era mais fácil identificar as músicas dos Beatles, que para mim eram inconfundíveis. Muitas das músicas da banda eu conheci primeiro lendo sobre elas, e só depois as ouvi. Nesse ano de 2012 os Stones completarão 50 anos, e planeja fazer shows comemorativos - nada mais justo para uma banda que marcou tão profundamente a história do rock.
Dentre os muitos livros que tenho sobre a banda, um deles é The Rolling Stones - Dito e Não Dito, da editora Melhoramentos. Em uma edição caprichada, com capa dura e papel couché, o livro escrito por Jon Ewing, conta a história de banda, traz uma vasto material fotográfico de todas as suas fases (o único senão é não trazer nenhuma foto da fase em que Mick Taylor participou da banda como guitarrista) e muitas frases ditas por seus componentes. O texto de apresentação na contracapa diz:
"Esta é a história da maior e mais perene banda de rock do mundo - Os Rolling Stones. Jagger e seus parceiros chocaram e divertiram plateias de todo o mundo com suas apresentações explosivas e discos revolucionários. A marca que eles impuseram ao rock'n roll ainda é o motor que os levou ao auge do estrelato e às profundezas das tragédias pessoais.
Por suas próprias declarações, este livro traça a inevitável ascenção dos Rolling Stones à fama. Comentários francos dos Stones, de seus familiares e de seus amigos documentam sua carreira de altos e baixos, dos escândalos e vícios aos casamentos e filhos, de Altamont ao Live Aid. Com as melhores fotografias desses reis do rock - dos anos 50 até hoje -, este livro é um profundo painel da vida e do tempo dos Rolling Stones."
Segue abaixo algumas frases proferidas por seus componentes, destacadas ao longo do livro:
"Tocar ao vivo é como sexo. Você pode até gostar, mas não quer fazê-lo o tempo todo"
(Mick Jagger)
"Eu costumava posar em frente ao espelho em casa. Eu tinha esperanças. A única coisa que me faltava era um pouco de grana para comprar um instrumento. Mas resolvi mudar primeiro e mais tarde consegui a guitarra" (Keith Richards)
"Eu tinha um amplificador AC-30 da Vox, o que era algo significativo naqueles tempos. Era... algo realmente valioso. Então eles pensaram, 'Oh, é um amplificador dos bons, embora o baixista não seja grande coisa, mas vamos mantê-lo na banda para podermos usar o aparelho'. Essa era a opinião geral, logo reparei. Você sabe, eles são artistas do tipo persuasivos." (Bill Wyman)
"Eu não acho que os Stones sejam mais populares que Sheakespeare, mas ele está aí há mais tempo." (Brian Jones)
"Não me surpreende o fato de que a banda continua unida. Só me surpreende o fato de que ela consegue produzir alguma coisa. É o preço que pagamos pela fama." (Charlie Watts)
"Eu tinha 19 anos quando a coisa começou a decolar, e não passava de um cara normal. Expulso de casas noturnas, até pássaros botavam a língua de fora para me sacanear. Então, de repente, me transformei num Adônis! Você sabe, isso era tão ridículo, completamente insano." (Keith Richards)
"Quando eu fizer 33, vou desistir de vez. É nessa fase da vida que o homem tem de fazer alguma coisa a mais. Definitivamente, não posso dizer o que vou fazer... mas não terá nada a ver com show-busines . Jamais poderia terminar como um Elvis Presley e cantar em Las Vegas com todas aquelas donas-de-casa e senhoras chegando com suas bolsas. Isso é realmente doentio." (Mick Jagger)
Nenhum comentário:
Postar um comentário