A banda Blood, Sweat & Tears nasceu da ideia de Al Kooper, um músico experiente que fez parte do The Blues Project, sendo também colaborador de Bob Dylan, do trio folk Peter, Paul & Mary, e figura central nas carreiras de Mike Bloomfield, do Lynyrd Skynyrd e muitos outros músicos. Apesar de ser seu formador e idealizador, Kooper permaneceu na banda somente durante alguns meses, tempo suficiente para definir o estilo que marcaria o Blood, Sweat & Tears. Mas na verdade esse afastamento foi apenas parcial, pois após participar do primeiro álbum do B,S&T, Child Is Father To The Man, de 1968, Kooper atuou como arranjador no álbum seguinte, que levava o nome da banda. Esse álbum fez um enorme sucesso, ficando sete semanas entre os discos mais vendidos. Dentre os sucessos do álbum podem-se destacar You've Made Me So Very Happy, Spinning Wheel e Andy When I Die. Esse álbum, de 69, impulsionaria a carreira do B,S&;T: ficaria entre os 40 álbuns mais vendidos por quase um ano e meio, com mais de três milhões de cópias vendidas, e foi premiado com o Grammy de melhor disco daquele ano.
Os álbuns seguintes - Blood, Sweat & Tears 3 (1970) e B,S&T 4 (1971) mantiveram a mesma linha musical dos trabalhos anteriores e ótimos índices de vendagem.
Quando, no título dessa postagem afirmo que o B,S&T é uma banda inovadora, é principalmente pelo uso de muitos metais, e arranjos que fogem ao estilo tradicional do rock, trazendo algo de jazz. Por isso muitos críticos incluem a banda entre os precursores do jazz-rock, embora seu estilo não seja exatamente o fusion praticado por bandas do estilo.
Os vocais de David Clayton-Thomas, dono de uma voz marcante, caracterizavam bem o estilo do B,S&T e com sua saída da banda, muita gente achou que houve um abalo em seu trabalho original. Mas a verdade é que a banda procurou ser fiel ao seu som de origem, idealizado pelo visionário Al Kooper ainda nos anos 60, até encerrar suas atividades nos anos 80.
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