"Maciel- A alquimia tem um sentido mais superficial - exotérico - e um sentido mais profundo, que é esotérico.
Jorge - Isso mesmo.
M - E eesse sentido profundo, no final, é a transmutação do próprio alquimista.
J - ... do próprio alquimista.
Há várias reuniões, uma vez por ano eles se reúnem. Em 1968 na Etiópia, em 69 na Europa, todos anos eles se reúnem, e quando acaba a reunião eles deixam pro pessoal que entende, que conhece, pra sábios ou cinetistas, uma indicação do lugar onde houve uma reunião. Deixam uma transmutação, um metal. É sempre provado que há esta reunião, porque, por exemplo - o metal que eles deixam, é tão puro que só poderia ser feito na base de como pode ser feito um ouro puro.
M - Pelos meios científicos.
J - Pelos meios científicos de agora, atômicos - entendeu/ - pode ser feito, mas o ouro que eles deixam é um ouro..., além de ser super leve é um ouro bonito, puro, sem nada. Então os próprios cinetistas viam que aquele ouro, ou vinha de outro lugar que aqui na terra não existe...
Eles deixam isso, uma moeda ou um troço cunhado, que aquilo foi feito no da graça tal... foi feita a transmutação de um metal. Os próprios cientistas são ligados na alquimia. É provado que Einstein era um alquimista contemporâneo, famoso na época dele, entendia disso tudo. Os próprios físicos são guiados na alquimia.
Porque a alquimia teve um problema na época da Inquisição. Mandaram queimar o pessoal. Haviam muitos charlatões e os sopradores na época se aproveitavam, então a alquimia teve uma época em que caiu em desgraça. O papa Silvestre III era um alquimista, mas foi provado que ele era um alquimista depois que ele morreu. Encontrou vários ouros, entendeu?, enormes riquezas, ficou comprovado que só um alquimista poderia fazer tanto ouro assim. Ele, para a alquimia não cair em desgraça, citou uma bula, a maldição à alquimia. Mas fez isso pra alquimia não cair em desgraça, porque havia muitos sopredores charlatôes, enganadores que chegavam, faziam uma transmutação, mas era falsa.
M - A alquimia já havia virado bagunça.
J - É... já havia virado. Então ele fez isso...mas só pros caras assim, pros charlatões pararem com isso, sopradores... Que tinha o alquimista e o arquimista. O alquimista é o que sabia de tudo da pedra filosofal mesmo, era o aberto. O arquimista é o que trabalhava no laboratório, ele sabia fazer a transmutação, mas não sabia como fazer a pedra, o pó pra chegar à transmutação. Se desse pra ele o pó, ele sabia fazer, ele sabia fazer o ouro, mas se não desse ele não sabia como fazer.
M - Agora, quando você diz na música 'Os alquimistas estão chegando', isto é uma situação imaginária, você simplesmente imaginou um lugar onde os alquimistas estivessem chegando, ou você, de alguma maneira, sentiu que a arte da alquimia está renascendo hoje?
J - Não, as duas coisas eu senti. Na primeira, por eu ter sentido que os alquimistas estão chegando, mesmo, então, eu no meu sonho senti também, e fiz a música sabendo que os alquimistas estão em algum lugar, estão chegando...
Eu estive agora, embora eu estive pouco tempo, eu procurei saber muito sobre Santo Alberto, o Grande; e São Tomaz de Aquino, que eram alquimistas na época. E também com Nicolas Flamel - eu estive na casa dele, onde ele morou, é na Rua de Mont Morrancy, em Paris, no Boulevard de Mont Morrancy. Eu estive lá na casa, a taverna, tá lá escrito tudo. Tem essas figuras do Abrahão, as figuras lá na casa onde foi feito, onde ele morou. Perguntei lá...
Porque o Conde de Saint German, ele está vivo até hoje, que ele aparece nessas reuniões também. Ele está em outro estágio, ele é superior, ele vive, pode se dizer, em outra dimensão.
Porque eu acho que ele existe. Fulcanelli é alquimista contemporâneo, ele vive até hoje. Ele foi procurado na... procurado não, se ele aparecesse ele ia ser preso - na Segunda Guerra Mundial ele foi por várias potências, pela CIA, pela potência russa, alemã. Tinha dito que haveria uma bomba que seria a destruição do mundo, e ele tinha a fórmula desta bomba, ele falou pra não desencadear os átomos, que isso ia ser uma catástrofe. Então eles viram, e quando Von Braun fez aquele foguete, quando os americanos lançaram depois de 54. Aquilo tudo o Fulcanelli já sabia., e aí o Fulcanelli sumiu na época, sumiu, desapareceu. Ele aparece em contato com com o Monsieur Consalier, que é o editor dele em Paris, que vendo os livros dele, mas ninguém sabe direito. Ele aparece, também, nessas reuniões.
M- É isso. Naquele livro, 'O Despertar dos Magos' se refere ao Fulcanelli, e de aparições dele em Paris, sempre misteriosamente, ele aparece, transa, e depois ninguém sabe mais onde é que está.
J- Isso mesmo."
(Continua)
Porque o Conde de Saint German, ele está vivo até hoje, que ele aparece nessas reuniões também. Ele está em outro estágio, ele é superior, ele vive, pode se dizer, em outra dimensão.
Porque eu acho que ele existe. Fulcanelli é alquimista contemporâneo, ele vive até hoje. Ele foi procurado na... procurado não, se ele aparecesse ele ia ser preso - na Segunda Guerra Mundial ele foi por várias potências, pela CIA, pela potência russa, alemã. Tinha dito que haveria uma bomba que seria a destruição do mundo, e ele tinha a fórmula desta bomba, ele falou pra não desencadear os átomos, que isso ia ser uma catástrofe. Então eles viram, e quando Von Braun fez aquele foguete, quando os americanos lançaram depois de 54. Aquilo tudo o Fulcanelli já sabia., e aí o Fulcanelli sumiu na época, sumiu, desapareceu. Ele aparece em contato com com o Monsieur Consalier, que é o editor dele em Paris, que vendo os livros dele, mas ninguém sabe direito. Ele aparece, também, nessas reuniões.
M- É isso. Naquele livro, 'O Despertar dos Magos' se refere ao Fulcanelli, e de aparições dele em Paris, sempre misteriosamente, ele aparece, transa, e depois ninguém sabe mais onde é que está.
J- Isso mesmo."
(Continua)
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