Palavras Domesticadas

Palavras Domesticadas

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Betinho Assad Power Trio no Sesc Campos



O projeto 4as Blues, que acontece durante esse mês de agosto no Sesc, trouxe nessa última quarta a banda Betinho Assad Power Trio. Os dois shows anteriores foram com a Vibratto e a Blues Band Vidro, que trouxeram muitos blues e rocks. O Sesc vem se tornando nos últimos anos, um excelente parceiro para as bandas locais, com seus projetos. Em anos anteriores chegou a haver um maior investimento, já que a prefeitura entrava como parceira, e assim também eram trazidas bandas de fora, e os shows não se resumiam somente ao espaço do Sesc. Shows em praças públicas, com uma boa estrutura de palco e som aconteciam paralelamente aos shows no Sesc. Parece que a atual administração não se mostrou muito sensível a esse tipo de incentivo, pois a parceria do Sesc com nossa prefeitura não mais existe. Quando falo em administração atual, eu incluo a que foi cassada, pois a atual faz parte do mesmo grupo político. Mas voltando ao show do ontem, a banda nos trouxe um repertório voltado ao blues elétrico, como sempre foi o estilo preferido de Betinho. Mesmo não trazendo muitas novidades, dentre outras coisas, pelo pouco tempo que a banda tem para ensaiar, o trio mostrou porque é um nome já estabelecido na cena do segmento rock/blues da região. O repertório trouxe coisas de Buddy Guy, B.B. King, Stevie Ray Vaughan, e logicamente, Jimi Hendrix, entre outros. A banda, que além de Betinho, um guitarrista que já ganhou elogios de nomes como Victor Biglione, Celso Blues Boy e Greg Wilson, do Blues Etílicos, traz o baixo de Fábio “Cabelo” Neves e a bateria de Felipe Begão. Sobre a competência do trio já falei nesse espaço em postagens anteriores. O que posso dizer é que fizeram um ótimo show para o bom público que compareceu na noite fria de ontem no espaço externo do Sesc. Um dos poucos senões que se pode fazer aos shows realizados naquele espaço é o tempo restrito e rigoroso que as bandas têm que respeitar, o que acaba tornando os shows mais curtos, e deixa no público aquele sabor de “quero mais”, já que normalmente as bandas que ali se apresentam, em outros lugares tocam mais do dobro do tempo. A necessidade de se começar os shows às 20h também se torna restritivo, pois muita gente estuda à noite, e fica impossibilitada de comparecer nesse horário. Mas de qualquer forma, essas iniciativas são sempre bem-vindas.

Um comentário:

  1. Mais uma vez, agradeço pelas palavras e pela força Grande Márcio...
    aquele abraço.. se tiver, depois me passe o restante das fotos do show...

    ResponderExcluir