Muitas vezes certas ideias passam por minha cabeça e não fazem parada. Saem voando e não obedecem a nada. Sobrevoam o espaço de pensamentos procurando pontos de afinidade com outras ideias de outras cabeças. Saem driblando os raciocínios lógicos, que como recrutas de um exército de uma lógica existencial, são guiados por ordens superiores vindas de uma cadeia de pensamentos que obstrui o fator surpresa de uma falsa lógica. Ideias sem lar não são como menores abandonados, e sim andarilhos conscientes que traçam seu rumo a partir da marca de seus passos. Às vezes as palavras entram em minha cabeça, e antes que saiam pela boca, se perdem no silêncio da não-pronúncia, e simplesmente não cumprem seu papel na comunicação verbal em sua troca de pensamentos e ideias. As palavras ditas em hora imprópria, muitas vezes são como o fio condutor de uma corrente elétrica a estremecer e atormentar um corpo indefeso. As palavras pensadas em hora imprópria, e não pronunciadas, é como cometer o criminoso pênalti desnecessário, e o juiz não marcar. Quem sabe se alguma ideia brilhante que me fugiu como o pássaro da gaiola denunciando com seu voo o meu descuido, venha cantar em minha janela, e me fazer crer que tudo é apenas uma questão de esperar que o momento propício das oportunidades nos alcance, e nos ilumine.
sábado, 20 de fevereiro de 2010
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