Existem coisas mais importantes e urgentes do que simplesmente ficar observando o voo da borboleta imaginária. Se fixar no nada, no inexistente, com os olhos travestidos de desbravadores de um falso universo paralelo. É preciso antes de tudo procurar mover os moinhos da existência através da força do pensamento. Fazer ecoar o grande grito de liberdade e arrebentar as correntes que encarceram nossos impulsos elementares.
O vento e o sol serão testemunhas de um novo mundo que se formará diante de nós, onde cada palavra ocupará seu lugar exato no universo verbal e soará como um trovão, entre luzes de relâmpagos numa tempestade de verdades que inundará nossas mentes.
Ao nos libertarmos dos falsos valores que nos são impostos, rompemos o cordão de isolamento que nos reprime, invadimos a pista e adentramos pelos quarteis-generais da auto-repressão, marcando a ferro e fogo nossa presença, redescobrindo sentidos reais para nossas vidas, sem perdermos a visão geral do que nos é essencial. Não sentir a passagem do tempo a observsar o voo da borboleta imaginária.
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