A união do cinema com o rock já rendeu bons frutos, tanto na esfera dos documentários como na ficção. Por isso muitas bandas populares têm registros na área cinematográfica, principalmente por oferecer um bom retorno de público aos produtores. Assim foi com o Led Zeppelin, que em 76 foi retratado numa produção cinematográfica chamada The Song Remains The Same, que estrearia no Brasil no ano seguinte sob o título de Rock É Rock Mesmo. A revista Rock Stars nº 4, de 1984, lembraria desse filme, que despertou grande interesse e levou aos cinemas milhares de fãs do Led Zeppelin:
"Em 1973 o Led Zeppelin estava no auge do estrelato, após vender antecipadamente dois milhões de cópias do LP Houses of the Holly. Foi quando adquiriu seu próprio avião - um Boeing 720 de luxo - e saiu em excursão pelo mundo. Só nos EUA, o quarteto visitou 33 cidades. E, encerrando a temporada, houve alguns concertos no Madison Square Garden de Nova Iorque, filmados por Peter Cliffton e Joe Massot, especialistas em filmes de rock. No último deles, uma ocorrência policial: o roubo de polpuda receita.
Iniciava-se aí a saga de The Song Remains the Same, o filme, que no Brasil recebeu o título de Rock É Rock Mesmo. De início, um projeto indefinido, conforme se nota nestas declarações de Robert Plant: 'Na verdade, o filme procura esclarecer quem nós somos, procura mostrar os componentes mais secretos de nossa música, as intenções, os baratos... Mostrar a personalidade de cada um de nós, e de Peter também, que é o quinto membro do Zeppelin.'
'As sequências de fantasia - continua Page - foram incluídas porque sabíamos que havia falhas no filme do espetáculo, e nós não queríamos cortar a trilha sonora porque grande parte de nosso som é improvisado na hora, e seria uma pena desperdiçá-lo. Então pensamos em fazer assim e acabou se tornando como um disco do Led Zeppelin, que sempre toma forma no estúdio. As sequências de fantasia cresceram e se desenvolveram à medida que foram pensadas e executadas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário