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Em 1992 a jornalista Denise Pires Vaz lançou uma biografia de Ney Matogrosso, chamada Um Cara Meio Estranho. O livro contou com a colaboração do próprio biografado. Apesar de ser uma figura reconhecidamente reservada e discreta fora dos palcos, Ney em entrevistas à autora revelou vários aspectos de sua vida pessoal, desde a difícil relação com o pai severo e militar, sua homossexualidade, sua fase hippie, o sucesso fulminante com os Secos & Molhados, sua adesão à seita do Santo Daime, etc. Entre tantas coisas, ele fala da separação dos Secos & Molhados, e seus problemas pessoais com João Ricardo, um dos mentores do grupo, que acabou se tornando um desafeto até os dias de hoje.
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Sobre os Secos & Molhados e seu fim, o livro faz o seguinte relato:
“Em pleno 1973, o Secos & Molhados venderia mais de um milhão de discos! E a história começaria a se complicar. Na opinião de Ney, na hora em que entrou o dinheiro, acabou o romantismo. Durante uma viagem do grupo ao México, o empresário Moracy do Val foi afastado pelo pai do João Ricardo, João Apolinário, que passou a exercer a função. O Secos & Molhados iniciava o caminho da dissolução. Era tanto disse-que-disse que ninguém conseguia averiguar a verdade. A certa altura, Ney avisou a João Ricardo que sairia do grupo como tinha entrado, porque João Apolinário não estava agindo corretamente, e ele, João Ricardo, mostrava-se conivente com aquilo. O outro chorava, jurava que não, e a história continuava.
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O ritmo intenso de trabalho não significava dinheiro na mão, porque ele era todo canalizado para a construção de um escritório faraônico do conjunto, numa área nobre do Jardim Paulista, em São Paulo. Ney não entendia a necessidade de tanto luxo, mas deixou o barco correr, pensando que fazia parte do negócio. Afinal, o dinheiro do seu trabalho também financiava a obra. Grande engano. Escritório pronto, mandaram um contrato para ele assinar, como funcionário da firma Secos & Molhados, formada por João Ricardo e seu pai. De dono e gerador do dinheiro passaria a empregado. Através do mensageiro, mandou aquela tradicional resposta sobre o que fazer com o papel do contrato, além de avisar que saía do conjunto naquele momento.”
As festas natalinas chegaram e mais do que nunca é hora de falarmos de paz, de vivermos em plenitude a mensagem de Cristo; Natal é sinônimo de família, de união de aproximação das pessoas,e quando essas pessoas se sentem próximas é sinal que o sentido do Natal se realizou. Tenha um lindo e abençoado Natal. Beijocas
ResponderExcluirObrigado, Marilu. Tenha um Natal de paz, e só coisas belas em 2011.
ResponderExcluirbeijos
Voce nao tem a revista pra subir na web, eu gostaria muito de olhar ela.
ResponderExcluirNão é uma revista, e sim um livro. Fica complicado digitalizar.
ResponderExcluirabraço